A Play False apresenta o programa de Laboratórios Coreográficos, uma iniciativa dedicada à pesquisa e à experimentação em dança contemporânea. O programa nasce do desejo de criar um espaço de encontro entre diferentes gerações de intérpretes e criadores, promovendo a partilha de práticas, metodologias e modos de pensar o corpo em movimento.

Cada laboratório é concebido como um território temporário de criação, onde o processo se sobrepõe ao resultado e onde a curiosidade, o risco e a entrega se tornam motores fundamentais. Mais do que momentos de formação, os laboratórios propõem uma imersão na prática artística, estimulando o diálogo entre quem ensina e quem aprende, entre a experiência e a descoberta, entre o corpo individual e a energia coletiva.

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Em 2025, o programa acolhe coreógrafos de reconhecido percurso internacional, escolhidos pela sua capacidade de inspirar através de abordagens singulares e pela coerência das suas linguagens coreográficas. A cada edição, os participantes terão a oportunidade de atravessar diferentes universos criativos, explorando novas formas de relação com o espaço, o tempo, o outro e o próprio corpo.

O primeiro laboratório acontece no dia 11 de outubro, orientado pelo coreógrafo Edouard Hue, e convida estudantes e bailarinos a uma jornada de intensidade e liberdade física, através de improvisações, jogos de attack-and-release e material de repertório.

Segue-se um segundo laboratório, no dia 29 de novembro, com Antonin Comestaz, que desafia os participantes a entrarem no seu universo, onde os movimentos e gestos são tratados como palavras que, em sequência, delineiam personagens, contam uma história ou formam enigmas.

Cada encontro será uma oportunidade para experimentar, questionar e reinventar a dança, consolidando um espaço de aprendizagem vivo, dinâmico e em constante transformação.

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Com este programa, a Play False estabelece uma parceria com o Teatro Viriato, afirmando um compromisso conjunto com o desenvolvimento artístico, a partilha de conhecimento e o fortalecimento da comunidade da dança, reconhecendo o laboratório como um lugar essencial para a criação e o pensamento coreográfico contemporâneo.