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​TÁBUA RASA

2015

A forma como este projecto surge é em si uma aposta na consequência de um encontro. A proposta vem com a premissa de uma tela em branco sobre a qual quatro criativos se vão debruçar, e revelar aos poucos, uns aos outros, a sua persona fazendo desta parceria uma oportunidade única e um desafio ímpar, unindo uma dupla artística emergente e dois bailarinos da Companhia Nacional de Bailado.O ponto de partida para este projecto vem da simplicidade da criação artística através de momentos de descoberta física, partilha de critérios, linguagens distintas e flexíveis de 4 pensadores do movimento. Surge também a oportunidade de estabelecer uma parceria entre uma estrutura de produção - A Vo’Arte - e uma instituição artística estatal - Companhia Nacional de Bailado -, que pretendem unir tarefas e comprometerem-se no apoio a este projecto criativo. Na sua origem, no latim, a «tábua rasa» correspondia a uma tábua de cera em que nada estava escrito. A expressão foi tirada, pelos empiristas, de Aristóteles, para assim chamarem ao estado do espírito que, antes de qualquer experiência, estaria, em sua opinião, completamente vazio e na qual tudo seria possível escrever a partir da experiência adquirida. Ou seja, entre nós existe uma folha em branco, desprovida de qualquer ideia ou experiência mútua.Uma simples história sobre o vazio da mente humana e das infinitas capacidades de a preencher

Co-criação e interpretação - António M Cabrita, São Castro, Henriett Ventura, Xavier Carmo 
Figurinos - Nuno Nogueira 
Cenário - Wilson Mestre Galvão 
Luz - Vitor José 
Co-produção - CNB Companhia Nacional de Bailado - CNB / Vo'Arte

FOTOGRAFIAS

©Christian Schwarm

©Parksangyun

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