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RULE OF THIRDS

2016

O fascinante nesta abordagem criativa, a partir de uma obra fotográfica, não é somente o confronto com o acto de criar a partir de uma imagem, mas também toda a dramaturgia em torno desse corte temporal incapaz de anular por completo a sugestão de movimento.O corpo em pausa.Um foco sobre a beleza formal de um momento, o seu conteúdo expressivo, o acaso objectivo, a compreensão através do olhar. A poética ambígua do visível onde o detalhe do gesto se encontra e é intrínseco ao acto de nos movermos, numa linguagem própria, que nos fala sem uso da palavra. O processo é como uma fotografia bem enquadrada. Sensibilidade, intuição e sentido de geometria. O domínio do tempo e o controlo do espaço num olhar sobre a vida. O enquadramento natural do instinto humano numa colecção de instantes captados por Henri Cartier-Bresson e utilizados como mote coreográfico. O lado mais humano e real do sujeito captado de forma excepcionalmente natural e exímia.O palco como enquadramento do corpo em tempo real.

Conceito e coreografia - São Castro e António M Cabrita 
Interpretação - António M Cabrita, São Castro, Luís Malaquias, Margarida Belo Costa 
Figurinos - Nuno Nogueira 
Desenho de Luz - Vitor José 
Projecto financiado por DGArtes – Direção-Geral das Artes 
Produção - Play False / associação cultural

 produção de 2012 a 2016 ) - Vo’Arte 
Co-Produção - Culturgest / Teatro Viriato 
Apoio - Centro Cultural de Belém, Companhia Nacional de Bailado 
Apoio Residências Artísticas - DansBrabant / Tilburg; StudioTrade Network; O Espaço do Tempo 

FOTOGRAFIAS

©Susana Pereira

©Carlos Pereira

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