O SILÊNCIO DE SARAMAGO
de e com Catarina Câmara
O SILÊNCIO DE SARAMAGO
de e com Catarina Câmara
Curadoria SÃO CASTRO
A Cidade Dança, evento que desde 2019 é promovido pela Câmara Municipal de São João da Madeira, com curadoria de São Castro, assinala todos os anos o Dia Mundial da Dança, no mês de abril. Este ano, expandindo a sua celebração para lá da comemoração convencional no referido mês, o evento acontece de 12 a 16 de junho, com uma programação dedicada a esta expressão artística. Com propostas de espectáculos, encontros entre público e artistas, formação no domínio profissional ou lúdico, em vários espaços da cidade, são vários os artistas e estruturas convidadas da área da criação artística nacional e internacional, assim como é convocado o tecido artístico residente na cidade que se dedica a este ofício do corpo.
12 de junho | QUA
DANÇA NAS FÁBRICAS
Parceria: Turismo Industrial de S. João da Madeira
Com uma programação que continua a ir ao encontro do público, em 2024 continuará a haver “Dança Nas Fábricas”, no âmbito do festival “A Cidade Dança”. Em parceria com o Turismo Industrial de S. João da Madeira e a participação do Ginasiano Escola de Dança, serão criados vários momentos de dança em diversas fábricas e outras entidades ligadas à indústria sanjoanenses, criando uma aproximação da comunidade à dança e à poesia do corpo em movimento.
DANÇA PELA CIDADE
Durante “A Cidade Dança” o espaço público será também espaço de fruição artística. Ao longo do festival, várias a praças e jardins irão acolher “Dança pela cidade” com apresentações gratuitas, em que o público é convidado a participar na vida artística e cultural da cidade, frequentando estes espaços que agora assumem uma outra dimensão incomum, a de espaço público de espetáculos.
18h45 - Largo de Santo António
13 de junho | QUI
DANÇA PELA CIDADE
Durante “A Cidade Dança” o espaço público será também espaço de fruição artística. Ao longo do festival, várias a praças e jardins irão acolher “Dança pela cidade” com apresentações gratuitas, em que o público é convidado a participar na vida artística e cultural da cidade, frequentando estes espaços que agora assumem uma outra dimensão incomum, a de espaço público de espetáculos.
18h30 - Praça 25 de abril
Caem Calhaus do Céu, de João Oliveira
Palcos Instáveis | Segunda Casa
Instável - Centro Coreográfico
21h30, Paços da Cultura | Alternativa à 5inta
M/ 6 | 40 min
+ conversa com o coreógrafo no final do espetáculo
Caem Calhaus do Céu, é uma dança introspectiva em que se reflete o conceito de individualidade, identidade, e a sua respetiva criação em relação com o tempo. Retiro-me desta pilha de terra e de pedras enormes, desenterro a minha mão seguido do meu braço, da minha perna, até ser corpo inteiro de fora. Olho-me ao espelho, e procuro a transparência, mas há muita poeira, arranhões, e vestígios de pedrinhas.
Estou cheio de estratos, de camadas. Questiono-me sobre a minha pessoa, sobre o que era antes, e sobre o que sou depois. Eis a resposta: partilhada em direto via corpo, via palavra, num espaço seguro onde predomina a partilha, e uma boa chávena de chá.
14 de junho | SEX
DANÇA PELA CIDADE
Durante “A Cidade Dança” o espaço público será também espaço de fruição artística. Ao longo do festival, várias a praças e jardins irão acolher “Dança pela cidade” com apresentações gratuitas, em que o público é convidado a participar na vida artística e cultural da cidade, frequentando estes espaços que agora assumem uma outra dimensão incomum, a de espaço público de espetáculos.
18h30 - Largo de Santo António
OS TRÊS IRMÃOS, de Victor Hugo Pontes
21h30, Casa da Criatividade
M/12 anos | 90 min
Espetáculo com audiodescrição
Victor Hugo Pontes coloca em cena três bailarinos imaginados pelo escritor Gonçalo M. Tavares para esta nova criação. Abelard, Adler e Hadrian são “Os Três Irmãos”: quando se encontram naquele não-lugar, procuram o rasto dos seus pais, marcam a giz a sua ausência, lavam-se, comem juntos à mesa, carregam os corpos uns dos outros em sacrifício ritualizado, carregam-se aos ombros, vivem em fuga, praticam o jogo perigoso do encontro com o passado. Abelard, Adler e Hadrian tentam fazer a sua ligação à terra e sobreviver à existência uns dos outros, mesmo se esta houver sido esburacada a berbequim, enrodilhada numa trouxa de roupa, transportada num carrinho de mão.
15 de junho | SÁB
MASTERCLASS COM VICTOR HUGO PONTES
10h30 às 12h30, Torre Oliva
Faixa etária - a partir dos 14 anos
Lotação: 30 participantes
Inscrições: projetos@playfalse.pt
Nasceu em Guimarães, em 1978. É licenciado em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of Art & Design, Inglaterra. Concluiu os cursos profissionais de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e do Teatro Universitário do Porto, bem como o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança. Em 2004, fez o curso de Encenação de Teatro na Fundação Calouste Gulbenkian, dirigido pela companhia inglesa Third Angel, e, em 2006, o curso do Projet Thierry Salmon – La Nouvelle École des Maîtres, dirigido por Pippo Delbono, na Bélgica e em Itália.
QUANDO A DANÇA FALA DA CIDADE, de Aldara Bizarro
projeto com a comunidade
21h30, Oliva Creative Factory
M/6
+ conversa com a coreógrafa após o espetáculo
Espetáculo com audiodescrição
Na sua 5ª edição, A CIDADE DANÇA convoca a comunidade para uma criação artística original com direção de Aldara Bizarro. Ao longo de um mês, os participantes inscritos trabalharão em grande proximidade com a coreógrafa para, juntos, darem corpo e alma a este que será um projeto que estará no coração do evento.
Um projeto de dança participativa cujos intérpretes procuram com o corpo reinventar a cidade. Entre o passado e o presente, entre recuos e avanços, tecem uma paisagem onírica que projeta desejos e realidade.
O trabalho coreográfico desenvolvido por Aldara Bizarro, é vastamente reconhecido no panorama nacional. Os seus estudos em dança começaram em Luanda e desenvolveram-se em Lisboa, Nova Iorque e Berlim. A coreógrafa que representou Portugal na Europália 91, tem desenvolvido um percurso relevante na área da dança no âmbito de projetos para jovens e para a comunidade, cruzando a dança com outras áreas artísticas, com enfoque na componente artística, social e pedagógica.
16 de junho | DOM
OCEANO, de Ainhoa Vidal
10h00 | Bebés dos 6 meses aos 3 anos
11h30 | crianças dos 3 aos 6 anos
Casa da Criatividade
Duração 30 mins
Oceano é um espetáculo onírico, belo e artesão, dirigido ao público mais novo, onde a poesia do fundo do mar é a matéria experiencial.
Trata-se de uma peça à qual e o público chega como se fosse à praia. Entram na sala de espetáculos e encontram uma praia com o mar à sua frente. Uma banhista leva-os numa viagem onde tubarões, baleias, peixes das mais distintas espécies, algas e medusas permitem às crianças mergulharem numa viagem de descoberta pelas profundidades do nosso planeta.
A cenografia foi desenvolvida ao longo de sete meses, em encontros nos centros de dia, por mulheres da comunidade sénior. Feita de crochê e tricô, nesta cenografia encontramos corais, pedras, caranguejos, amebas, algas, e demais espécies que se entrelaçam numa partitura cinética e sonora onde os bebés serão convidados a entrar, participar, mexer, sair e voltar a entrar respeitando as suas vontades de ação e/ou observação.